É comprovado: sete em cada dez formados pelo ensino técnico conseguem boas colocações de emprego. Essa informação foi confirmada pela Pesquisa de Acompanhamento de Egressos de uma rede que mapeia a trajetória de estudantes de cursos técnicos no mercado de trabalho.
Segundo os dados obtidos, de cada dez formados em cursos técnicos, oito entraram no mercado de trabalho durante ou após a realização do curso. A contratação dos técnicos foi de 86,8% na área de Meio Ambiente; 86,4% na área de Tecnologia da Informação; 72,9% no setor de Logística e 71,4% de Segurança do Trabalho, entre outros destaques.
O levantamento também demonstrou que, muitas vezes, os salários de técnicos superam o de profissionais de cursos superiores. Por exemplo, nas áreas de eletromecânica, química e energia, técnicos com mais de um ano de casa ganham em média R$ 7,2 mil; e aqueles com mais de dez anos de experiência têm rendimento superior a R$ 10 mil.
Isso quer dizer que a demanda por profissionais qualificados continua em alta, mesmo em meio à crise. Ou seja, quem tem curso técnico dificilmente fica desempregado, já que os cursos priorizam atividades práticas e o desenvolvimento de competências específicas para ocupações ofertadas pelas empresas.
Entre mais de mil empresas consultadas, a nota média do profissional de nível técnico foi 8,8, considerando uma escala de zero a dez. As competências comportamentais dos técnicos formados também foram um tópico da enquete. Os egressos alcançaram nota média de 8,4 de seus supervisores diretos, em quesitos como capacidade de negociação, trabalho em equipe e resolução de problemas. Para quem já possui um ensino técnico, mas pensa em se matricular em outro, aqui está mais um dado importante: 79,3% dos profissionais técnicos entrevistados querem fazer ou já estão fazendo outros cursos. 98,8% dos egressos indicam os cursos para amigos e conhecidos.
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